Será que CoDA é para mim?
Em CoDA, aprendemos que não estamos sós. Viemos a aceitar que a nossa dor é um grito de alerta. Uma chamada de atenção para aprendermos uma nova forma de viver e de nos desenvolvermos. Descobrimos que estamos prontos a mudar e a crescer, à medida que trabalhamos o programa de Codependentes Anónimos.
Muitos de nós chegam a Codependentes Anónimos (CoDA) sem a certeza de pertencer.
A recuperação começa com uma auto-avaliação honesta. Para esta auto-avaliação propomos uma lista de padrões comuns. Estes padrões remetem para atitudes e comportamentos que os membros de CoDA por vezes têm encontrado nas suas vidas.
Padrões de negação:
Os codependentes muitas vezes...
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Têm dificuldade em identificar o que estão a sentir.
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Minimizam, alteram ou negam o que verdadeiramente sentem.
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Vêem-se como completamente altruístas e dedicados ao bem-estar dos outros.
Padrões de baixa auto-estima:
Os codependentes muitas vezes...
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Têm dificuldade em tomar decisões.
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Julgam o que pensam, dizem e fazem de uma forma muito dura ou demasiado exigente.
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Sentem-se constrangidos quando recebem reconhecimento, elogios ou presentes.
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São incapazes de identificar ou pedir aquilo que precisam e querem.
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Valorizam mais a aprovação dos outros do que a sua própria aprovação relativamente ao que pensam, sentem e fazem.
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Não se sentem dignos de ser amados ou valorizados.
Padrões de complacência:
Os codependentes muitas vezes...
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Comprometem os seus próprios valores e integridade para evitar a rejeição ou a raiva.
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São hipervigilantes relativamente aos sentimentos dos outros e assumem esses mesmos sentimentos.
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São extremamente leais, permanecendo em situações prejudiciais demasiado tempo.
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Têm medo de expressar as suas crenças, opiniões e sentimentos quando estes são
diferentes dos dos outros. -
Põem de lado os seus próprios interesses, de modo a fazer o que os outros querem.
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Aceitam atenção sexual quando querem amor.
Padrões de controlo:
Os codependentes muitas vezes...
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Acreditam que as pessoas são incapazes de tomar conta de si próprias.
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Tentam convencer os outros do que devem pensar, fazer ou sentir.
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Ficam ressentidos quando os outros não aceitam a sua ajuda ou recusam os seus conselhos.
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Dão livremente conselhos e sugestões, sem que estes lhes tenham sido pedidos.
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Exageram em presentes e favores para com aqueles que querem influenciar.
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Usam a atenção sexual para conseguir aprovação e aceitação.
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Precisam de se sentir necessários para ter uma relação com os outros.
Padrões de fuga:
Os codependentes muitas vezes...
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Têm atitudes que levam os outros a rejeitá-los, a envergonhá-los
ou a expressar raiva contra eles.
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Julgam duramente o que os outros pensam, dizem ou fazem.
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Evitam a intimidade emocional, física ou sexual, como forma de manter a distância.
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Permitem que adicções a pessoas, lugares e coisas os afastem de criar
intimidade nas relações.
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Usam comunicação indirecta ou evasiva para evitar o conflito ou a confrontação.
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Acreditam que expor as emoções é um sinal de fraqueza.
Texto retirado do folheto "Será que sou codependente?"